Conforme expõe Andrey de Oliveira Pontes, movimento é medicina quando entendemos que o corpo humano foi projetado para caminhar, levantar, empurrar, alongar e respirar com profundidade. Cada gesto do dia, das tarefas domésticas aos exercícios planejados, atua como um estímulo que mantém músculos, articulações, coração e cérebro funcionando em harmonia. Ficar parado por horas seguidas rompe esse equilíbrio e acelera processos de desgaste que poderiam ser evitados com hábitos simples.
Ao encarar o movimento como medicina diária, a pessoa deixa de enxergar atividade física apenas como gasto calórico ou obrigação estética. O olhar passa a ser de cuidado integral, em que caminhar, subir escadas, alongar-se e praticar esportes se tornam formas de preservar autonomia, prevenir dores e manter a mente mais estável. Saiba mais sobre o assunto agora mesmo:
Movimento é medicina: o corpo foi feito para se mover
Quando afirmamos que movimento é medicina, falamos de uma necessidade fisiológica básica, tão importante quanto dormir bem e se alimentar de forma equilibrada. Como frisa Andrey de Oliveira Pontes, músculos, ossos, tendões e ligamentos dependem de estímulos regulares para se manterem fortes e responsivos. A imobilidade prolongada favorece encurtamentos musculares, perda de flexibilidade e sobrecarga em estruturas específicas.

Além disso, o ato de se movimentar melhora a circulação sanguínea, auxilia na oxigenação dos tecidos e contribui para o bom funcionamento do sistema linfático, que participa da defesa do organismo. Caminhadas leves, alongamentos, pequenas pausas ativas durante o trabalho e práticas corporais regulares ajudam a lubrificar articulações e a distribuir melhor as cargas do dia a dia. A pessoa reduz o impacto de posturas inadequadas, fortalece a postura e preserva a capacidade de executar tarefas simples com independência.
Prevenindo doenças silenciosas
Movimento é medicina também porque atua diretamente na prevenção de doenças silenciosas, que muitas vezes só são percebidas em estágios avançados. Para Andrey de Oliveira Pontes, o sedentarismo está associado ao aumento do risco de hipertensão, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. A prática regular de atividade física, mesmo em intensidade moderada, ajuda a regular a pressão arterial, melhorar o perfil de colesterol e otimizar a sensibilidade à insulina.
Outro ponto relevante é o impacto do movimento sobre o controle do peso corporal e da composição corporal. Atividades físicas estimulam o gasto energético, preservam a massa magra e auxiliam na redução de gordura visceral, que está diretamente ligada a complicações metabólicas. Ao incorporar o movimento em diferentes momentos do dia, a pessoa cria uma rotina protetiva contínua, que reduz a dependência exclusiva de medicamentos no médio e longo prazos.
Energia mental, foco e equilíbrio emocional
Movimento é medicina também para a mente, não apenas para o corpo. Assim como ressalta Andrey de Oliveira Pontes, a prática regular de atividades físicas está associada à liberação de substâncias como endorfinas, serotonina e dopamina, que contribuem para sensação de bem-estar, alívio de estresse e melhora do humor. Em um cenário de alta pressão e excesso de demandas, reservar tempo para se mexer torna-se estratégia concreta para lidar melhor com a ansiedade, a irritabilidade e a sobrecarga emocional.
Além de estabilizar o humor, o movimento favorece o foco e a clareza mental. A melhoria da circulação sanguínea e da oxigenação cerebral impacta diretamente a capacidade de concentração, memória e tomada de decisão. Pausas ativas ao longo do dia, caminhadas ao ar livre e sessões de exercício estruturado funcionam como “reinícios” mentais, ajudando a organizar pensamentos e a reduzir a sensação de fadiga cognitiva. Com isso, a produtividade aumenta não pela exaustão, mas pelo equilíbrio entre esforço e recuperação.
Movimento diário como compromisso com a própria saúde
Conclui-se assim que, ao compreender que movimento é medicina, o indivíduo passa a enxergar o ato de se mexer como parte essencial do cuidado consigo mesmo, e não como um luxo reservado a quem tem tempo de sobra. Segundo Andrey de Oliveira Pontes, pequenas escolhas diárias formam uma soma poderosa ao longo dos anos, protegendo o corpo e a mente contra o desgaste precoce. A decisão de permanecer ativo se converte em compromisso com autonomia, vitalidade e qualidade de vida.
Autor: Ivan Kalashnikov


